segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Argumento Ineficaz

Argumento Ineficaz(Isabella Taviani)

Hei perdoa
É que eu amo demais e isso me atordoa a toa
As vezes me perco em pensamentos tolos
Desculpa tenho medo
Porque não olha pra mim?
Vê que a dor também se instalou aqui
Porque você fingi não me ouvir?
Se perdão eu já pedi

Ok eu entendo argumento ineficaz
Agora só o tempo
Mas veja, repara, o tempo que conduz
É o mesmo que separa
Porque não volta atrás?
Um amor assim não se trai
Por que não vem beijar minha boca?
Só esta vez

Perdoa
Perdoa o que eu disse
Falei sem pensar
A insegurança quis me dominar
Perdoa esse meu jeito
De querer tudo suprir
Sei que o universo não se resume aqui
Perdoa essa loucura de querer te machucar
Achando que assim você vai recuar
Perdoa se eu insisto
Em não dizer que sim
Sei que o universo não se resume em mim

domingo, 13 de setembro de 2009

Sim, só aqui e sem quem eu tanto queria comigo...
Só me vejo, a ter de ser caça e caçador,
A batalhar o alimento, o lazer, o sonho, o simples desejo de estar com alguém

É assim que vivo aqui, a buscar algo, alguém...
A querer que estivesse bem aqui, que me fizesse dormir
A desejar sua companhia, na cama, no café da manhã,
Nas tarefas do dia, no desfalecer após a noite de amor...

E fico aqui, a sonhar, a querer, a chorar calada sem ninguém ver...
Lágrimas de dor rolam, a dor nem sei do que é...
Dói querer-te mais, dói não ter-te como queria...

Ai de mim, sem paciência, sem calma, sem aceitar o tempo que as coisas levam a acontecer...
Até parece que isso pode me matar, mas não...
Continuo, porque sei que essa dor toda, é meu coração manhoso, querendo tudo na sua hora...
QUerendo apressar a felicidade que um dia ainda terei em meu viver!

E confesso, é tão dificil deixar de ser o que sou...
E assim vivo... vivo porque amo a vida que tenho
E amo também a vida que terei, que já idealizei, e que alcançarei
num breve instante ou daqui a uma eternidade....

Olhos Vermelhos - Capital Inicial


Os velhos olhos vermelhos voltaram

Dessa vez Com o mundo nas costas

E a cidade nos pés

Pra que sofrer se nada é pra sempre?

Pra que correr Se nunca me vejo de frente

Parei de pensar e comecei a sentir

Nada como um dia após dia

Uma noite, um mês

Os velhos olhos vermelhos voltaram De vez

Os velhos olhos vermelhos enganam

Sem querer

Parecem claros, frios, distantes

Não têm nada a perder

Por que se preocupar por tão pouco?

Por que chorarSe amanhã tudo muda de novo?

Parei de pensar e comecei a sentir

Nada como um dia após dia

Uma noite, um mês

Os velhos olhos vermelhos voltaram de vez

Fiquem a vontade....

Usem e abusem!